Amor e outras cenas
O amor é cego, mas não é para tudo. É cego na beleza.
Na simplicidade. No carinho. Na brincadeira. No mimo. Na alegria. Mas também
magoa. Na tristeza magoa, na zanga magoa, na desilusão magoa. Mas não é por ser
cego que não consegue ver isso. O amor não é fácil, nunca o foi, nem nunca
ninguém disse que ia ser. Quando estamos juntos temos de ser fortes. Os dois. Os
dois a querer, a perceber, a tolerar, a aceitar. Têm de ser sempre os dois.
Senão, não é amor. Aliás não há amor quando é só um.
Quando há chatices, por vezes não é por mal. Por vezes
é de propósito. Por vezes é sem querer. Mas outras vezes chatear é obrigatório,
para dar valor, para mostrar que tudo o que têm não foi algo em vão, algo sem
sentido, algo que não valesse um simples arrufo. No entanto há quem finja não
entender. Ou não querer mesmo entender. Ou está tão cego que não vê um palmo à
sua frente!
Não entendo quando uns dão tudo e outros não dão nada.
Quando uns querem tudo, e outros não querem nada. Quando todos infringem a
regra e outros teimam em a cumprir. De que é que isso vale? Infelizmente
vivemos numa sociedade de maiorias. A maioria ganha. Vence. Derruba. Faz o que
quer e é sempre aceite. Ou se não é, tem de ser.
Abram os olhos. Façam o mesmo. Não queiram marcar pela
diferença, porque dentro do correto não é sempre o mais correto. Chega!
Dá uma volta. Sê baldas uma vez na vida! Não te estou
a pedir nada de mais. Só que olhes em frente e percebas. Percebas que na vida
tudo tem o seu lugar.
O tempo anda mais depressa do que imaginamos. Há
pessoas a nascer. Pessoas a morrer. Pessoas a sofrer. Simplesmente há pessoas a
tentar lutar por uma pequena atenção. O tempo é precioso, e essa atenção pode
valer ouro. Mas pode não valer nada, também. Depende de ti, e do valor que lhe
deres. Do valor que queres que tenha.
Abre os olhos. Dá essa atenção. Não te apoquentes com
coisas que mais tarde vão deixar de valer a pena!
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Descobri recentemente a minha paixão por crónicas. Não sabia se quer escrevê-las bem, até que decidi dedicar-me a estudá-las. Enfim, não é nada díficil, até porque é um género livre. Só necessitamos de um pouco de criatividade, coisa que não me custa muito ;)
Esta foi para uma cadeira "Produção Jornalística" e é adaptada de um texto que já tinha feito por aqui (por isso é normal que vos seja familiar), mas achei que publicar por aqui, era se calhar uma boa ideia, uma vez que ando a estudar jornalismo, e quem sabe, se um dia não tenho sorte ao divulgar os trabalhos ;)
E adorei o resultado Rita :)
ResponderEliminarAdorei o resultado final, parabéns! :)
ResponderEliminarClaro que não o faço por obrigação :) Não sejas tonta <3
ResponderEliminarAdorei o texto*
Se pudesse dedicava a minha vida a escrever crónicas. Adoro ler e escrever, por acaso das melhores notas que tive durante o curso eram sempre quando envolvia escrita criativa e depois lá vinham os professores perguntar-me "tu gostas muito de escrever não gostas?" :)
ResponderEliminarGostei de ler a tua *
Olá Ritinhaaaaaaaaaaa,
ResponderEliminarque bonito texto.
O AMOR é isso tudo e...como dizes o tempo passa.
Aborrecer com coisas «pequenas» : /
NÃO.
ADOREI!
Bjs
Fica bem
Por mim,podes (e deves) continuar. Gostei muito =D
ResponderEliminarE não podia estar mais de acordo na seguinte frase: "Aliás não há amor quando é só um"
;)
Gostei muito! Tens toda a razão =)
ResponderEliminarJeito não falta :) Proporcionas-te uma leitura muito agradável
ResponderEliminarMas que bem :)
ResponderEliminarGiveaway | H&M Haircuff participa aqui